22 julho, 2007

Caxambu

Minas é um verdadeiro colírio. Já na estrada, antes de chegarmos, avistávamos vaquinhas malhadas e montanhas redondinhas, daquelas que só os desenhos de crianças sabem fazer igual. Aí vem o ar da montanha, o doce de leite, a goiabada cascão, o pão de queijo e uma infinidade de compotas: cidra, mamão, laranja, manga, pêssego, figo, limão cravo. E as pingas...
Eu tenho uma amiga que gosta de pinga e, antigamente, sempre que viajava, voltava levando uma garrafa de alguma boa pinga de alambique pra ela. Com o tempo, arrumei outra amiga que também é chegada e há uns quinze dias mais ou menos descobri uma terceira, que conheço há quase 20 anos e nem imaginava que podia gostar de uma branquinha (quantas garrafas serão ano que vem?).
Caxambu é uma bela cidade... A média etária dos visitantes deve ser perto dos 70 anos e, talvez por isso mesmo, por todo lado há muitas lojinhas pra comprar coisinhas e docinhos. Há também um parque com balneário, pedalinho e teleférico. O balneário está fechado (graças a Deus!), andar de pedalinho é uma delícia, mas teleférico não dá, tenho pavor daquilo. Já fizemos um passeio de charrete e amanhã vou comprar doces pra levar pra São Paulo (além dos que gostam de pinga, tenho amigos que adoram compotas...).

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