
Parecia ser sempre tarde demais, inda que cedo soubéssemos... Sentimento irreparável de equívoco, nonsense, como se realmente pudéssemos ter esperanças, inda que tarde (pode haver esperanças à disposição com o fim do verão?).
Resta-nos apenas um irrecuperável sabor de biscoitinhos amanteigados a impregnar as tardes da sensação de que era – e sempre seria – tarde demais pra se ter esperanças.
Um comentário:
Belo texto, Lina Maria.
Realmente, com o fim do verão as esperanças são estranguladas com cachecol, assadas na lareira e as que restarem serão congeladas sob a próxima névoa úmida e mortal.
Beijos.
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