25 janeiro, 2007

Breu

Negranoite,
Veste tua pele-noite, negra, deita
corpobreu sobre corporrubro, noite, nega
que não mais se sente negra, noite,
breve mescla do teu tom vermelho com teu negro-noite, rubranoite.
Breve
e embriagada, mente, rubranoitenegra.
Pois que o mundo é todo puro negrorrubrobreu.

3 comentários:

Anônimo disse...

Lilica querida,
Nossa, fiquei rubra com a intensidade da poesia. Linda a imagem da lua, fiquei ainda mais lunática. Beijocas.

marcio markendorf disse...

muito bom seu blog. dei uma espiada nos textos. vim por acaso, por causa da ternura de ana c. que tento decifrar. gostei bastante. vou favoritar.

abraços.

L. disse...

Muito bem vindo(a), M.
Conhecer o trabalho de Ana C. foi muito importante em minha vida, já li quase tudo que ela escreveu, podemos trocar histórias. Vou te visitar hj à noite, com mais tempo. bjs