A relação começa quando você ainda é pequeno.
Seus pais cantam, seus avós, sua família inteira; você vai crescendo, vendo e ouvindo tudo aquilo, até que aquilo tudo te absorve e você começa a cantar junto. Primeiro, no banheiro, na hora do banho, porque não tem ninguém por perto. Aos poucos, vai ficando mais natural e você começa a cantar quando está na cozinha, na sala, brincando, andando, passeando, na cama, no carro, na escola.
No começo, desafina, sai do tom, depois aprende e vai seguindo a vida, até que, um dia, engata uma segunda voz. É aí que a música te toma completamente. Entra pelas veias e se espalha com o sangue, fluindo por todo seu corpo, cérebro, para te tomar, também, a alma, num processo irreversível.
Eu nunca mais cantei. Eu costumava cantar o tempo todo e nunca mais cantei. Acho que estou bem no meio de uma crise de abstinência...
(Amanhã tenho de ir a um karaokê!)
23 fevereiro, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Relaxa, Lina!
Diversão faz parte da vida. Vez em quando eu ataco de Miojo Lamen, sem culpa!... A Thurka que me ensinou a engrandecer esses momentos.
Boa "cantada!"
Regininha Bui, não lhe ensinei nada, aprendemos juntas.
Lina Maria, também canto, assobio e danço. Não dá pra viver uma grande história de vida sem trilha sonora. Que passe logo essa crise de abstinência e para que você nos presenteie com sua voz deliciosa! Bom karaokê! Te adoro muito!Beijos na alma.
vc sem cantar, não é lina ...
Putz!!!! Não é que a Helô comentou?!?!?!? Grande beijo, querida!
Postar um comentário